27/03/2004

Perdeu-se nos confins da HISTÓRIA o famoso manuscrito de dois jovens empresário Alexandrinos empenhados em mudar a noite da cidade egípcia. O plano passava pela construção de pequenos templos nocturnos destinados à adoração de Deuses psicadélicos e à prática de orgias (muito famosas em Alexandria) e também pela organização de uma das mais monumentais feiras mundiais que a HISTÓRIA já viu.
Como qualquer feira mundial, era necessário uma atracção que conseguisse trazer Romanos, Húnos e outros povos da zona. A solução encontrada foi, nada mais nada menos, a maior construção sem uso do mundo. A ideia era simples e está descrita num papiro da altura:
"Rah-Mon e eu queriamos que a exposição de Alexandria fosse um marco para a HISTÓRIA da civilização à volta do Mediterrâneo. As ideias eram muitas mas nenhuma parecia ser capaz de fazer frente ao imponente pavilhão que os romanos preparavam. Num restaurante ao pé das termas municipais, Rah-Mon teve uma ideia que rapidamente rabiscou num papiro para limpar as beiças: Um prédio alto, com poucas janelas e no topo.......UMA LUZ."
Nenhum alexandrino sabia para que servia aquele prédio gigantesco com poucas janelas e uma luz no topo mas todos gostavam e diziam que era bonito, o que já não achavam tanta piada era o facto de terem usado dinheiro dos impostos para aquela construção desnecessária. Ficou conhecida, nessa altura, pela famosa "coisa-alta-com-luz" de Alexandria e contruiram-se vários porta-chaves e fizeram-se vários postais e milhares de familias latinas vinham de quadrigas visitar Alexandria e subir à "coisa-alta-com-luz".
Ninguém se questionava para que servia a luz, mas todos achavam "giro" e "monumental".
A frase do ano (daquele ano) é proferida por Ol, o Faraó da altura, que visita Alexandria e diz em jeito de piada (inventado aí a famosa punchline Bushiana): "Aquilo está ali a ver passar navios!". A moda pega e a "coisa..." passa a ter utilidade e para festejar dá-se o nome do que teve a idea: o Farao-Ol de Alexandria

E assim se fez HISTÓRIA